Álvaro Siza Vieira
“Uma das frases mais marcantes do arquiteto é: “Ai de mim quando a dúvida já não existir”. A arquitetura é feita de indecisões e incertezas.”
O Parque das Nações foi abençoado por ter uma obra do maior arquiteto português, Álvaro Siza Vieira.
Como toda a gente sabe refiro-me ao Pavilhão de Portugal um dos edifícios mais emblemáticos da Expo’98. Infelizmente tão abandonado há vários anos. Está a ter obras de beneficiação, projeto de Siza Vieira, que teimam em não acabar.
Siza Vieira fez agora 90 anos e em 1992 ganhou o Prémio Spritzker, prémio Nobel da arquitetura, pelo projeto de renovação na zona do Chiado em Lisboa e por toda a sua carreira.
Outros arquitetos de renome internacional influenciaram o seu trabalho, tal como Adolf Loos, Frank Lloyd Wright, Le Corbusier e Alvar Aalto. As suas referências sempre foram a arquitetura modernista resultando em projetos notáveis tais como a Casa de chá da Boa Nova, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a Igreja de Marco de Canaveses, o Plano e Habitações Sociais na Quinta da Malagueira em Évora ou as Piscinas das Marés em Leça da Palmeira.
Outras obras internacionais como o museu para a Fundação em Porto Alegre, Brasil, edifício de habitação “Bonjour Tristesse” em Berlim ou o Centro Galego de Arte Contemporânea espalharam a sua qualidade.
A influência de Álvaro Siza Vieira na arquitetura portuguesa e internacional é enorme. Uma referência para todos os arquitetos e um modelo de projeto impar.
Uma das frases mais marcantes do arquiteto é; “Ai de mim quando a dúvida já não existir”. A arquitetura é feita de indecisões e incertezas.